31.3.13

A história das notas musicais



história das notas musicais e a origem dos nomes nos leva à Europa do século XVII, mais especificamente, à Itália em meados de 1600, onde viveu o monge beneditino Guido D’Arezzo.
Guido era um influente personagem religioso ligado à música – e a ela dedicou sua carreira dentro da igreja. Foi ele quem deu nome às notas musicais, através da primeira sílaba de cada verso do seguinte hino feito em memória à São João Batista:
Hino à São João Batista
Ut queant laxis,  ( Para que nós, servos, com nitidez)
Resonare fibris   ( e língua desimpedida)
Mira gestorum   (o milagre e a força dos teus feitos)
Famuli tuorum   (elogiemos,)
Solve polluti       (tira-nos a grave culpa)
Labil reatum      (da língua manchada)
Sancte Joannes (ó João!)
Esse hino costumava ser entoado pelos coros de meninos. Assim, Guido deu as notas os nomes: UT – RÉ – MI – FÁ – LÁ, acrescentando depois para completar a escala o Si proveniente das primeiras letras de “Sancte Joanne” (São João). Algum tempo depois, pela dificuldade de se pronunciar a sílaba  Ut, houve a substituição pelo nome da nota Dó, feita pelo maestro italiano Giovanni Battista Doni, utilizando a primeira sílaba de seu sobrenome.
Existem livros que dizem que a tal substituição ocorreu por intervenção do próprio Guido, pela dificuldade de se pronunciar a sílaba Ut, trocando-a pelo Dó retirando de seu próprio nome Guido.
Espero que todos tenham matado a sua curiosidade  sobre a história das notas musicais!

29.3.13

14 Internacional Henryk Wieniawski Violin Competition - 2011 - A Crônica grande competição

Lindo!!!


Creditos:14 Henryk Wieniawski Internacional Violin Competition (08-23 outubro 2011) 
The Chronicle grande competição (um documentário), dirigido por Robert Ćwikliński XIV Międzynarodowy Konkurs Skrzypcowy im.Henryka Wieniawskiego (8-23.10.2011) Kronika Wielkiego Konkursu (Dokument), Rez. Robert Ćwikliński PRIZE-WINNERS/LAUREACI KONKURSU: 1 º Prémio: Soyoung Yoon - Coreia do Sul 2 º Prémio: Miki Kobayashi - Japão 3 º Prémio: Stefan Tarara - Alemanha Distinções (em ordem alfabética) / Wyróżnienia (w porządku alfabetycznym): Erzhan Kulibaev (Cazaquistão) Aylen Pritchin (Rússia) Arata Yumi (Japão) Júri: Ida Haendel - Presidente Honorário do Júri / Júri Honorowa Przewodnicząca Maxim Vengerov - Presidente do Júri / Przewodniczący Zakhar Bron Bartosz Bryła Eduard Grach Erich Gruenberg Koichiro Harada Dong- Suk Kang Leonid Kerbel Piotr Milewski Bartek Nizioł Yuri Simonov (estágio 4/etap 4) Vera TsuPavel Vernikov ________________________________________Henryk Wieniawski Musical Sociedade www.wieniawski.comTowarzystwo Muzyczne im. Henryka Wieniawskiegowww.wieniawski.pl

28.3.13

Tomografia 'desvenda' o famoso violino Stradivarius


POR Redação Galileu
O radiologista e violinista amador Steven Sirr, de Minnesota (EUA), resolveu USAR hum Aparelho de tomografia IMAGENS parágrafos Produzir fazer Famoso violino Stradivarius, considerado hum dos Mais Perfeitos JÁ construidos. Com como IMAGENS los 3D FOI UMA Possível Fazer Réplica fazer Instrumento. Sirr FEZ UMA SERIE DE IMAGENS DE hum violino Stradivarius conhecido Como "Betts", hum Instrumento de 1704, atualmente nd Biblioteca do Congresso dos ESTADOS UNIDOS. O Aparelho de milhares Fez IMAGENS FORAM Que combinadas parágrafo CRIAR UMA Réplica los 3D fazer violino original. Com Ajuda de Dois experientes luthiers - Profissionais Que fabricam violinos -, Sirr conseguiu reproduzir o Instrumento.


Editora Globo

"ACHEI Que o Instrumento era apenas UMA casca de madeira e ar. Eu estava Totalmente Errado. Havia Vários DETALHES NA anatomia fazer violino. ASSIM Como OS Humanos, ha muitas Diferenças de hum Instrumento Para O Outro. A tomografia de Liberdade de Informação Útil parágrafo medir a densidade da madeira, tamanhos, espessuras e Medidas do volume de ", explica o radiologista. Objetivo O, Segundo Sirr, Que E uma réplica POSSA Ser USADA POR Jovens músicos JÁ Que O Som do violino Stradivarius E considerado Único .




:Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI281591-17770,00-TOMOGRAFIA+DESVENDA+O+FAMOSO+VIOLINO+STRADIVARIUS.html





Arqueteiro de violino

POR Thaís Sant'Ana
Sérgio Zacchi






NOME: Daniel Lombardi IDADE: 64 Anos Tempo de Profissão: 29 AnosFORMAÇÃO: Arquitetura O QUE FAZ: Arcos artesanais de madeira parágrafo si Tocar Instrumentos de corda. Duram ATÉ UM Século

Pará Tocar violino, Além de dom musical, E UM BOM Preciso Instrumento e hum excelente arco - vareta Fininha Que E 
friccionada contra como Cordas. Existem versões Sintéticas, EM policarboneto, o más tradicional E o arco de madeira Feito artesanalmente. Ó Arquiteto Daniel Lombardi, 64 Anos, de São Paulo, largou como Grandes Obras porqué se apaixonou Pelo ofício manual, Que aprendeu com o pai, autodidata, e aprimorou nd Universidade Luterana da Califórnia, Onde uma Técnica e Bem desenvolvida. Lombardi Afirma Que FOI QUEM DEU elementos o nomo Nacional da atividade: arqueteiro. "Vem fazer 'fabricante de arco' Termo los Inglês, A Palavra existe also los Francês e italiano, mas NAO tínhamos tradução par o português." Tudo COMECA com a escolha da Madeira. E Possível Fazer Arcos uma Partir de cumaru, ipê-roxo UO amarelo, POR Exemplo. Lombardi pega UMA tora da madeira e, com UMA plaina (FERRAMENTA de corte), FAZ Ripas e, logo, varetas. EUA, entao, um Aparelho de raio-X n Testar uma elasticidade fazer material, Que varia de um a Acordo com VELOCIDADE COM OS Que Raios atravessam a madeira. Em seguida, mergulha o Pedaço da Matéria-prima los hum recipiente com Água, e, a Partir da quantidade de Líquido deslocado, um cálculo densidade. ESSA Parte Científica definir se o material adequado o é. "Como Vezes, testamos UMA madeira e Achamos boa Que é. QUANDO começamos uma Cortar, nuances descobrimos Que um RUIM deixam. " DEPOIS das Provas, material Ö e curvado com fogo. Em seguida, com raspadeiras e lixas, Faz-se o acabamento. Lombardi lev de Tres uma Quatro Dias parágrafo confeccionar hum arco, Que Dura até 100 Anos. DEPOIS de pronto, PRENDE-se um elemento de uma crina - especie de corda Que Vai Ser friccionada contra o Instrumento. Somente o violino QUANDO POR Tocado E hum músico E Que se ma Garantia de Que Tudo ficou Bem Feito. O capricho Nesse ofício E Quase Sem Fim. "Vou passar a Vida Toda SEM conseguir o arco Perfeito".


Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI331595-18538,00-ARQUETEIRO+DE+VIOLINO.html




23.3.13

Quinta Sinfônica celebra Vivaldi dia 28 no Teatro Deodoro


A Orquestra Sinfônica Universitária iniciará a nova temporada do Projeto Quinta Sinfônica com o concerto As Quatro Estações, de Vivaldi, no dia 28 de março, às 20h, no Teatro Deodoro. A iniciativa é uma realização conjunta da Universidade Federal de Alagoas, Secretaria de Estado da Cultura (Secult-AL) e Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal).
O concerto do mês de Páscoa contará apenas com os instrumentos de corda da Orquestra – violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e cravo. A regência será feita pelo professor do curso de música Fagner Magrinelli, mestre em violino na Universidade Texas Tech. Durante o evento, o público ainda assistirá à declamação de poesias de Vivaldi, realizada pelos professores de literatura Ari Denisson e Marcelo Marques.
Vivaldi
Nascido em 1678, Antonio Lucio Vivaldi compôs cerca de 770 obras, que chamavam a atenção pela diversidade, já que vão de concertos a óperas. Foi ele o primeiro a inserir instrumentos solistas dentro das orquestras, além de criar novas formas de executar músicas com o violino.
Suas composições influenciaram músicos de grande porte, como Bach, seu contemporâneo, que chegou a transcrever seus concertos para o cravo. Após sua morte, a obra deixada por Vivaldi caiu no esquecimento até o início do século XX, graças a seus admiradores.
Projeto Quinta Sinfônica
Idealizado pelos integrantes da Orquestra, o projeto Quinta Sinfônica surgiu em 2011, com o objetivo de oferecer ao público um novo espaço para fruição de música clássica e, assim, estimular a fruição desse gênero musical.
As apresentações ocorrem sempre no Teatro Deodoro, na última quinta-feira de cada mês, com um repertório variado que inclui compositores clássicos e famosos.
SERVIÇO
Quinta Sinfônica – concerto As Quatro Estações, de Vivaldi
Quando: 28 de março
Hora: 20h
Local: Teatro Deodoro (Praça Deodoro, Centro)
Contato: 3336-2507
Os ingressos podem ser retirados na bilheteria no dia do evento, a partir das 14h

15.3.13

Festival ESMAE: 7 dias de música clássica

Festival ESMAE: 7 dias de música clássica
A ESMAE vai oferecer cursos intensivos de instrumentos de cordas, sopro e percussão
Foto: fabiorosk/ Flickr


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De 16 a 22 de março, o Festival ESMAE 2013 vai dar música clássica à cidade do Porto e uma oportunidade especial a quem queira aprender instrumentos de orquestra.
A Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE) do Porto vai realizar, de 16 a 22 de março, o Festival ESMAE 2013, com aulas e concertos de música clássica.
Ao longo da semana vão estar em cartaz [PDF] cursos intensivos de vários instrumentos de orquestra, como o violino, piano ou contrabaixo. Quem já tenha prática músical e esteja interessado em participar, basta preencher a ficha de inscrição e pagar a propina entre os 40 e 50 euros.
Para além dos cursos intensivos, também vão decorrer concertos de alunos e, no dia 22, o final do festival será marcado com um concerto da Orquestra Sinfónica no Teatro Helena Sá e Costa, que contará com composições de Igor Stravinsky, Alexandre Delgado e Sérgio Azevedo. Com exceção deste último concerto, para qual os bilhetes custam 4 euros, todos os espetáculos são gratuitos.

12.3.13

Orquestra Filarmónica de Viena admite passado nazi


Criticada pela falta de transparência acerca da sua história, a prestigiosa Orquestra Filarmónica de Viena decidiu revelar as ligações passadas com a Alemanha Nazi.
Três historiadores foram encarregados de estudar os arquivos da orquestra austríaca, tendo desvelado já que, entre 1954 e 1968, a instituição foi dirigida por um antigo membro da tropa de elite de Hitler.
O historiador que dirige a investigação, Oliver Rathkolb, afirma que “a orquestra estava definitivamente ligada às potências políticas da época. Por exemplo, em 1942, o centésimo aniversário foi organizado em estreita colaboração com o regime. Houve uma atribuição de prémios honorários completamente desnecessária mas, se não tivesse sido feita, nada teria sido organizado”.
Os resultados do inquérito serão publicados hoje na página web da Filarmónica de Viena, por ocasião do septuagésimo quinto aniversário da anexação da Áustria à Alemanha Nazi.
Entre as revelações conta-se o facto de, durante a Segunda Guerra Mundial, mais de metade dos músicos da orquestra serem membros do partido Nazi.

3.3.13

"A filha de PAGANINI"



Estava assistindo alguns Videos, quando encontrei este, "A filha de PAGANINI", brincadeira e só uma mera comparação mas a garotinha executa Henryk Wieniawski - Polonaise n º 1 em D maior, como gente Grande.

2.3.13

A orquestra dos reciclados


Malu Echeverria, Especial para o Estado
"Tekorei." É como a jovem paraguaia Tania Vera, 15 anos, define o que seria de sua vida sem a música. Em guarani, a segunda língua oficial daquele país, quer dizer "sem sentido". Tania toca violino e faz parte de uma orquestra formada por 25 crianças e adolescentes (de 12 a 21 anos) da comunidade de Cateura, um aterro sanitário que fica nos arredores de Assunção. Eles são dirigidos pelo técnico ambiental Favio Chávez, 37, que desenvolvia um projeto de educação com os catadores de lixo entre 2006 e 2008. "As crianças passavam pelo centro de reciclagem para levar a marmita dos pais e ficavam por ali brincando na montanha de lixo, construindo brinquedos com plásticos e latas", recorda Chávez. "Como também sou músico e já tinha experiência em dar aulas para crianças, pensei em fazer algo para mantê-las longe de confusão."
Iniciativa provocou mudanças na comunidade - Divulgação
Divulgação
Iniciativa provocou mudanças na comunidade
Mas não havia instrumentos o suficiente para as 20 crianças que formaram a primeira turma de alunos. A solução prática foi construí-los com o único material de sobra por ali: lixo. E assim nasceu a Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura.
"Não foi por uma questão sustentável e sim por necessidade mesmo, já que na comunidade um violino pode custar mais do que uma casa", diz Chávez. Para tanto, o músico contou com a ajuda do maestro Luis Szarán, diretor do projeto social Sons da Terra, que ensina música a comunidades carentes do Paraguai. E, principalmente, do carpinteiro e catador de lixo Nicolás Gómez, o Colá. Aos poucos, Chávez e Seu Colá foram descobrindo quais materiais eram mais indicados para cada tipo de instrumento.
Os violões, por exemplo, são fabricados com a junção de duas latas de uma marca de doces popular na região. Colá constrói a estrutura a partir de um molde, Chávez coloca as cordas (aproveitadas de outros instrumentos musicais) e os afina. "Temos violões de diversos sabores", brinca o músico. Piadas à parte, o trabalho é levado a sério por todos os envolvidos. A fim de melhorar a técnica, Seu Colá recebeu treinamento na capital - atualmente também fabrica violões de madeira como uma alternativa de sustento. Até hoje Colá diz que não sabe direito quem foi Mozart, o que não o impediu de criar instrumentos perfeitos na opinião do maestro Szarán. Tanto no tamanho, quanto na projeção do som, a exigência é que eles sejam o mais parecido possível com um regular. Pois, para eles, a Orquestra de Reciclados é apenas início, as crianças têm de estar preparadas para tocar em um instrumento normal se uma oportunidade surgir.
Do lixão para o cinema

A primeira foi em 2010, quando produtores norte-americanos se apaixonaram pela história e resolveram transformá-la em um documentário. Dirigido por Graham Townsley, documentarista já indicado ao Emmy, Landfill Harmonic (A Filarmônica do Lixão, em tradução livre) deve estrear ainda esse ano. O teaser do filme, entretanto, já faz sucesso na internet. Em apenas três meses, foram aproximadamente 850 mil visualizações no YouTube e 15 mil compartilhamentos no Facebook (facebook.com/landfillharmonic movie). E o telefone de Chávez não para de tocar. Em 2012, a orquestra já havia se apresentado três vezes no exterior - uma delas foi na Rio + 20. De novembro pra cá, receberam cerca de 15 convites para tocar no mundo inteiro, da Turquia ao Japão. A exigência do passaporte foi uma mudança e tanto no dia a dia das crianças, já que muitas sequer tinham documento de identidade antes da primeira viagem. Os reciclados ganharam até uma mostra especial: em abril, serão expostos no Museu do Instrumento em Phoenix, nos Estados Unidos.
Para administrar o sucesso do grupo, o músico agora se dedica a eles em tempo integral, voluntariamente. O primeiro passo está sendo a criação de uma ONG para captar recursos e investi-los na comunidade. Pois apesar da fama, a realidade ainda é dura para os 25 mil moradores de Cateura, onde uma tonelada e meia de lixo é despejada todos os dias.
Da primeira turma formada por Chávez, apenas dois alunos continuam na orquestra. Muitos têm de deixar até mesmo a escola para trabalhar e alimentar a família. Como a irmã de Tania, que saiu do grupo aos 15 e, aos 18, já tem três filhos para criar. "Mas o comprometimento dos pais é maior agora: se antes algumas crianças apareciam para se apresentar sujas e mal alimentadas, hoje são o foco da comunidade", comemora o diretor. Por conta disso, Tania é uma forte candidata a uma bolsa de estudos em uma universidade local. Ainda que a música não vá acabar de imediato com os problemas sociais de Cateura, eles sabem que ela pode ao menos evitar que as crianças se tornem vítimas. "Mesmo vivendo na faixa mais baixa da pobreza, com iniciativa e criatividade, até o próprio lixo pode se transformar em uma ferramenta educativa capaz de mudar a vida das pessoas", conclui, no documentário, o maestro Szarán.
Da lata
Latas, talheres e cordas que se romperam de outros instrumentos: tudo é reaproveitado pelos jovens músicos da Orquestra dos Reciclados. Conheça algumas dessas obras de arte.
Violoncelo: o corpo é feito de uma lata de óleo grande e redonda, enquanto o braço é composto de madeira reaproveitada. As cravelhas (que servem para afinar o instrumento) são restos de um martelo de carne e de uma colher para fazer nhoque.
Violino: o corpo também é feito de lata, a partir de um molde. Já outras partes, como o braço e as cravelhas, são feitas de madeira reciclada e de restos de um garfo de cozinha.
Saxofone: o tubo é fabricado com uma calha metálica e os botões de colheres e botões retirados de roupa.
Contrabaixo: assim como o celo, é feito a partir de uma lata de óleo grande e redonda, possivelmente de algum produto químico, e de madeira.
Flauta: o tubo se originou de um cano metálico. Para fabricar os botões, foram usados partes de talheres e cadeados.
Violão: o corpo é construído a partir da junção de duas latas redondas (de um doce popular na região). O restante é fabricado artesanalmente de madeira. 
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