30.12.12

Musiquinha de video Game??

Conhecido como "musiquinha de videogame", o bit tune evoluiu ao ponto de ganhar prêmios no Grammy junto de mídias visuais como o cinema. Infelizmente, ainda há muitos que não veem videogames como arte, muito menos suas músicas. Mas e quando óperas e orquestras estão envolvidas no desenvolvimento da trilha sonora de jogos? Ou quando o esforço para trabalhar naquelas músicas envolvem dezenas de profissionais do cenário musical? Vamos entender melhor a história da longa batalha que os games tiveram de enfrentar para merecer o reconhecimento que tem hoje dentre grandes compositores.

Conheça Instrumentos de uma orquestra





Aqui estão eles.

22.12.12

Quanto custa um violino??????



Autoria de Nilson Fractucello
Todos os dias aparecem pelo menos uma postagem, com a seguinte pergunta: “Qual o melhor violino para iniciantes?” Então, para minimizar o trabalho e o stress de se ficar respondendo todos os dias a mesma questão, resolvi criar um tutorial definitivo para essa pergunta.
A resposta da questão é a seguinte: Há uma confusão em relação à pergunta, pois simplesmente não existe violino para iniciante. Essa é uma jogada de marketing dos vendedores de loja, pois sabem que venderão fácil, violinos baratos de baixa qualidade, que muitas vezes entopem seus estoques, para músicos que estão começando, e muito poucos sabem sobre os assuntos referentes aos violinos. Existem várias respostas para essa pergunta, e vou enumerá-las aqui.
A resposta mais correta da bendita pergunta “qual o melhor para iniciantes?” :
É que o melhor é aquele que você vai conseguir comprar com seus recursos financeiros, ou o até quanto você está disposto a investir em algo que, mesmo tendo vontade, ainda não sabe se vai dar certo.
Outra verdadeira resposta mais correta ainda da bendita questão em levantamento, é que o melhor violino para iniciantes é qualquer Stradivarius do mundo. Afinal, é muito necessário que o violino seja ótimo, principalmente para aqueles que começarão aprender. Obviamente, não se compra um Stradivarius com a facilidade que se compra laranja na feira, então…
Outra resposta correta, é que você paga o que você leva. Temos alguns patamares de qualidade, e, obviamente, os preços os acompanham lado a lado.

Vamos começar dos mais baratos


Faixa de R$ 120,00 a R$ 180,00 – Alguns modelos de Parrot, alguns modelos de Roma, alguns de Cremona e outras marcas. São violinos feitos de compensado, ou seja, madeira de construção. Altamente imprópria para confecção de violinos. Não é aconselhável nem para iniciantes. É um absurdo que se fabriquem violinos com esse tipo de material. Aqueles que já possuem um dessa categoria, mas gostam dele, não dê atenção às criticas, e continuem tratando eles com o mesmo cuidado e carinho com que sempre trataram, pois já se tem um valor sentimental em cima dele, e isso é impagável. Agora os que não compraram, nem comprem.
Faixa de R$ 200,00 a R$ 350,00 – Alguns modelos de Parrot, alguns de Roma, alguns de Cremona, Michael, alguns modelos de Eagle e alguns modelos de Mavis. São violinos feitos com as madeiras corretas, ou seja, Abeto e Atilo. É a categoria mais simples, já que são feitos com madeira de classe C. Ou seja, elas são de madeira correta, mas não são rajadas naturalmente. Seu processo de construção segue a linha de montagem, ou seja, tudo é feito às pressas, e não recebe os devidos cuidados necessários, como medidas e acabamento. Seu verniz é sintético, o que abafa um pouco o som do instrumento.

Faixa de R$ 450,00 a R$ 850,00 – Eagles VK 244, VK 644, VE 744, Mavis (modelos que não lembro). São violinos feitos com as madeiras corretas, mas essas, de classe B. São naturalmente rajadas, e mais selecionadas. O processo de fabricação é o mesmo, mas recebe um pouco mais de cuidado que a linha anterior, mas ainda assim podem vir com espessura de tampo incorreta. Seu verniz também é sintético, mas um pouco mais fino que o da categoria anterior. Seu acabamento é visivelmente melhor, mais bem-feito, o que dá uma beleza extra ao instrumento. A sonoridade é um pouco mais apurada.
Faixa de R$ 1500,00 a 2500,00 – Antigos de fábricas hoje extintas, como a Alemã Hofner, por exemplo. São violinos feitos de madeira classe A. Têm um processo de fabricação mais artesanal, mas não totalmente. A madeira é selecionada e possui um rajado natural. O acabamento é visivelmente bom, e o verniz é sintético, mas mais refinado. Por serem usados, possuem um som mais amadurecido. Possuem som limpo, com volume e equilibrado. Geralmente são alemães, italianos, franceses ou da Tcheco Eslováquia.

Acima dos R$ 3000,00 – Violinos feitos por autores, ou luthiers. O preço vai depender do nome, idade, da madeira, da conservação e do potencial e qualidade de som do instrumento. Todos feitos de madeira classe AA, selecionadíssimas, rajadas vivas, acabamento impecável, feitos à mãos, com suas medidas internas corretas, calibradas e bem-acabadas. O verniz é feito à base de óleo ou de álcool, dependendo do autor, mas o a óleo é melhor e mais bonito. Possuem som limpo, com volume e bem equilibrado. São réplicas ou não de violinos famosos, como Stradivarius, Amati, Stainers, Guarnieris ou outros famosos italianos, alemães e franceses.

Violinos Nhuresons– A Nhureson é uma empresa nacional que possui pouco mais de 30 anos de existência. No início, eles possuíam uma fôrma própria, e isso fazia com que violinos fossem fabricados com as medidas fora dos padrões, fazendo com que o som fosse comprometido. A madeira utilizada em sua confecção era o Pinho Nacional, uma imitação do Abeto, uma espécie de pinho alemão, esta, a correta para o tampo frontal dos violinos. E o verniz utilizado é o sintético, o mesmo utilizado nos piores chineses. Hoje, depois de 30 anos, eles se aprimoraram bastante. Fazem violinos com a planta de Stradivarius, ou seja, as medidas são corretas. Mas dois pontos cruciais para a qualidade de som eles não aprimoraram: A madeira e o verniz são os mesmos de 30 anos atrás. Eles têm um som macio? Tem. São bonitos? São. Mas a questão é essa. Eles são feitos para serem bonitos e vistosos. Tem um som bom, mas jamais terão a qualidade de um instrumento feito com as madeiras e verniz corretos. Eles não amadurecem da mesma forma que os violinos tradicionais amadurecem, e isso, faz dos violinos da Nhureson inferiores. Depois de tanto tempo e tanto nome, já estava na hora deles mudarem seu conceito, e utilizar madeiras e verniz correto. Obviamente o preço de custo subiria, mas creio que ficariam com qualidade invejável. Mas enquanto esse conceito não muda… é uma pena.
E é isso. Tudo o que se precisa saber de violinos para iniciantes está aqui. Agora cabe aos interessados em começar a aprender, avaliar suas condições financeiras, e avaliar até que ponto está disposto a investir num violino. E espero que não precisem mais surgir perguntas clássicas de “qual o melhor?”

20.12.12

Tamanho certo para o violino


Tamanho adequado para o violino


Tamanho que mais se adequá a sua faixa etária ou a de seu filho ou aluno.Para um melhor resultado na escolha de um instrumento, procure saber a opinião de seu professor ou de um luthier especializado.


Violinos
Indicação: Para se obter uma medida aproximada, extenda o braço da criança ou adulto (paralelo ao piso) e tome a medida em centímetros da distância desde o centro da palma da mão até o ombro.
Tamanho do Violino
Medida
Idade da criança
1/16
35-38 cm
3-4
1/10
39-42 cm
4-5
1/8
43-46 cm
5-6
1/4
47-51 cm
6-7
1/2
52-56 cm
7-8
3/4
57-60 cm
9-11
4/4
> 60 cm
11 a más
.

18.12.12

como escolher um bom arco ???


ESCOLHA DO ARCO

Ao procurar um arco, deve-se ter em mente que apenas porque um arco é caro não lhe faz automaticamente um arco melhor.
Em termos de materiais o pau brasil é a melhor madeira para o arco. Outras madeiras são usadas para arcos mais simples e para arcos de estudante. Nos últimos 10 anos a fibra de carbono tem se mostrado uma opção interessante para a confecção de arcos e muita gente diz que a fibra de carbono é tão boa quanto o pau-brasil. Sendo que os arcos de fibra de vidro são usados para estudantes.
A crina do arco é tradicionalmente branca ou preta sendo que a crina preta é mais usada para arcos de contrabaixo. Muitos substitutos foram experimentados, mas a crina do cavalo é considerada ainda o melhor material. Quando estiver avaliando um arco certifique-se que a crina é nova ou pouco usada. Com o tempo a crina estica e perde sua habilidade de reter resina. Um bom arco com crina velha é como um bom violino com cordas velhas.

Redondo ou octogonal

A forma do arco é assunto de muita discussão.Algumas pessoas acreditam que um bom arco deve ser redondo, outras preferem o formato octogonal. Porém, o equilíbrio do arco e a qualidade da madeira que está sendo usada serão o fator decisivo na qualidade do arco

Equilíbrio

O equilíbrio correto de um arco é muito importante. O arco não deve ser demasiado pesado no talão e nem ser demasiado leve na ponta. Se for demasiado leve na ponta será difícil começar um som forte na parte superior do arco, se for demasiado pesado no talão será difícil controlar golpes de arco como o spicatto e mudança de corda.

Dimensões ideais para o arco

 variam entre 74 e 75 cm de comprimento, com ponto de equilíbrio fiel a 19 cm do talão, pesando entre 59 a 62 gramas, evitando assim, dores no punho e no braço, conhecida hoje como tendinite.

Força e flexibilidade

A força da vareta e a flexibilidade são basicamente opostos, contudo são extremamente necessários para que um arco seja capaz de produzir um bom som. A força da vareta é absolutamente essencial para fazer um som forte e poderoso. O arco deve ter rapidez de resposta e clareza na articulação.
Para avaliar a força, eu verifico primeiro a dificuldade para girar o parafuso ao apertar a crina. Se o talão estiver bem ajustado na vareta e o parafuso girar com extrema facilidade o arco é demasiado fraco. Coloque o arco em cima de uma corda do seu instrumento e force para baixo, verifique quanta resistência ele oferece antes de encostar a crina na vareta

Curvatura e alinhamento

A curvatura é extremamente importante porque determina algumas características muito importantes. Se o arco tiver uma curvatura excessiva poderá se tornar muito duro e desajeitado e se não for curvado o bastante se tornará fraco e sem clareza nas articulações. O arco pode perder sua curvatura com o tempo se não for devidamente afrouxado na hora de guardar. A curvatura pode ser refeita e para isso é necessário um luthier que tenha experiência, pois esse é um procedimento muito delicado. Os arcos franceses costumam ter bastante curvatura na parte superior começando bem perto da ponta, isso dá mais firmeza e som mais brilhante. Os arcos alemães por sua vez têm curva mais suave e homogênea, portanto, produzem som mais escuro e a vareta fica um pouco mais flexível.

País de origem

Os franceses são conhecidos pelos seus arcos assim como os italianos são para violinos. O francês inventou o arco como nós o conhecemos hoje e a maioria dos golpes de arcos usa palavras francesas. A França, durante muitos anos, produziu muitos archetiers de alto nível, mesmo para os arcos feitos por fabricantes franceses modernos o preço tenderá a ser mais elevado do que de outros países tais como alemães, suíços, e estados unidos.

Ornamentação

Fabricantes de arcos individualizam seus produtos de diversas maneiras. Alguns arcos são altamente decorativos, alguns adornados muito simplesmente. O músico não deve supor que mais decoração significa automaticamente mais qualidade.
Porém freqüentemente os melhores arcos são montados em prata ou em ouro e a montagem em níquel fica para os arcos mais simples



E os melhores arcos hoje estão sendo fabricado aqui.
graças a o grande saudoso HORST JOHN alemão radicado Brasileiro que fundou a primeira fabrica de arcos no Brasil no Distrito de Guaraná-Aracruz-ES.











13.12.12

Orquestra do ABC é premiada como a melhor de SP


Dynamic Coral e Orquestra recebeu o IV Prêmio Golden Empresarial como a melhor Orquestra e Coral de São Paulo / Foto: Divulgação
A Dynamic Coral e Orquestra, que nasceu com atuação no ABC, sob a direção do pianista e maestro Renato Zanuto, de Santo André, recebeu o IV Prêmio Golden Empresarial como a melhor Orquestra e Coral de São Paulo. A premiação aconteceu no último domingo (9), no Espaço Vip Tatuapé.
O prêmio foi entregue pelo presidente da Associação Comercial deSão Paulo, distrital do Tatuapé. Na ocasião, a orquestra fez uma apresentação de três músicas.

Renato Zanuto
Renato Zanuto é de Santo André e Bacharel em Gestão de Negócios e Mestre em Administração pela Universidade Paulista em Administração de Empresas com ênfase em Estratégia Empresarial. Estudou Composição e Regência na Faculdade de Artes Alcântara Machado e se especializou em música popular em Cuba.
Trabalhou com diversos artistas, como o Maestro João Carlos Martins, Agnaldo Rayol, Fafá de Belem, Roberto Justus, Wanessa Camargo, Marcelo D2, Zé Ramalho, João Barone, Bi Ribeiro (Paralamas do Sucesso), Paulo Ricardo (RPM), Roberta Miranda, Tom Cavalcante, Luiza Possi, Ivan Lins e Jair Rodrigues.
Escreveu arranjos para tema de abertura de novelas da TV Globo, Warner Bros, Multishow, e gravou o disco Hubris I e II de Andreas Kisser, indicado ao Grammy. Atuou como Diretor Musical em turnês por todo Brasil, Caribe, Europa e África.

A Grande Dama do Violino Mariuccia Iacovino


Ontem fez 100 anos, a Grande Dama do Violino no Brasil, Mariuccia Iacovino, nascida dia 12.12.12, isto é dia 12 de dezembro de 1912, mais carismática impossível.
A violinista foi, e sempre será um ícone no Brasil, desde o começo dos estudos de seu instrumento, sendo reconhecida como menina prodígio, mais tarde ganhandouma bolsa de estudos para aperfeiçoar sua arte em Paris e na Espanha.
Foi uma mulher muito amada e amou muito também, sendo a musa inspiradora de vários compositoresbrasileiros, que lhe dedicaram várias obras, entre eles H.Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Marlos Nobre e Ronaldo Miranda. 
Sua casa era o palco de encontros de intelectuais que respiravam arte, sendo, portanto o lugar da criação do Quarteto da Guanabara, que dividia com maestria a arte de tocar, com seu marido, o pianista Arnaldo Estrella, o violista Frederic Stephany e o violoncelista Marcio Mallard.

A grande dama Mariuccia com Maria Luiza Nobre
A grande dama Mariuccia com Maria Luiza Nobre

O conjunto se apresentou nos últimos concertos, tendo como última formação a violinista Mariuccia Iacovino, o violista Frederic Stephany, o violoncelista Marcio Mallard e a pianista Maria Luiza Corker,arrebatando com sucesso quase mil pessoas em um recital deslumbrante na Igreja da Candelária, onde tocaram Beethoven e Brahms.
Um dos maiores méritos de Mariuccia era agregar, e não o de destruir, tendo inclusive assinado o documento pela Paz ao lado de Cândido Portinari e Pablo Picasso. Mulher sábia aconselhava, era intuitiva, altiva e extremamente positiva, mérito de uma mulher altamente sedutora, dona de um fascinante encantamento, da mesma forma que era generosa e grande amiga.
Quando estava no palco, dava a verdadeira dimensão da sua entrega total e seu respeito profundo à grande música e aos grandes mestres.
As homenagens continuam no domingo, dia 16, às 11 horas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a orquestra que leva seu nome, a Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino regida por Mauricio Carneiro, com obras de M.Glinka, P.Tchaicovsky e L.M.Carneiro, com entrada franca.

11.12.12

Conheça nosso canal no youtube

Este canal contem tutoriais violinisticos e alguns videos de concertos ou de solistas de alta qualidade,e filmes violinisticoss entre e siga nosso canal no youtube e siga  nosso blog,comentem e tirem suas duvidas violinisticas




9.12.12

Um grande Talento


O jovem australiano de origem taiwanesa, Rai Chen, é hoje reconhecido como um dos mais talentosos violinistas da atualidade, em 2008 ganhou o Concurso Internacional de violino “Ychudi Menuhin” em Gales;  outro em Nova York- “Jovens artistas de Nova York”, e em 2009 também ganhou o prestigioso “Concurso para violino Rainha Elizabeth” em Bruxelas.
“Eu sempre quis ser solista, mas o caminho é muito estreito e difícil” declarou o artista. Durante o período em que esteve na Itália disse que o segredo de seu sucesso sempre foi o “Trabalho duro”.
Rai Chen começou a tocar com o método Suzuki desenvolvido pelo grande mestre japonês Shinichi Suzuki;  este método se caracteriza por incluir suas famosas aulas grupais que criam um grande entusiasmo coletivo pela música.
“Este método cria um interesse musical nos jovens, já que quando a criança inicia, não leva as coisas muito a sério” explica Chen ao falar sobre sua escola.
Depois de passar pelos 10 níveis da Escola de talentos do método Suzuki de Queensland, Austrália,  ele foi  tocar como solista na Orquestra Filarmônica de Queensland, e só tinha oito anos de idade, em 1998 foi convidado para tocar no concerto de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Nagano – Japão.
Na Austrália, foi eleito como talento do ano em 1999 e aos 11 anos recebeu a Licenciatura em Música com distinção pela Junta da Austrália para Música.
Desde então Rai Chen recebeu numerosos prêmios e menções honrosas por sua interpretação no violino tanto na Austrália como no exterior.
Em seu repertório está o concerto para violino de Piotr Ilich Tchaikovsky, os quais podem ser ouvidos nos dois primeiros vídeos que acompanham o artigo.
No primeiro e segundo vídeos, Chen está tocando o Concerto para violino em Ré Maior Op.35 na final do Concurso de Violino Rainha Elizabeth no ano de 2009 em Bruxelas. Chen está tocando um violino Stradivarius.
As habilidades de Rai Chen são admiradas no terceiro vídeo na interpretação do terceiro movimento do concerto em Dó Maior opus 77 de Brahms conduzido pelo maestro Peter Oundjian e acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Sydney em fevereiro de 2011 na Casa da Ópera.
Além de viajar pelo mundo com seus concertos, Rai Chen frequentemente brinca e canta com as notas de seu violino, ou interpreta ao final de seus concertos, as melodias de Bach, as quais eram essenciais em seus estudos na escola do famoso mestre japonês, Shinichi Suzuki, pois faziam todas as partes do cérebrotrabalhar em harmonia.

8.12.12

Apresentação ONLINE da Osesp 08/12


A OSESP apresentou (08/12/) sob a regência de Marin Alsop, as peças Chacona (orquestração de Nathan Rachlin), de Johan Sebastian Bach, e Sinfonia nº 7 em Dó Maior, Op.60 – Leningrado, de Dimitri Shostakovich.
Para quem não assistiu não tem problema pois está no site a presentação :Para assistir, basta entrar no endereço    
                                                   www.concertodigital.osesp.art.br.

7.12.12

A 12h de reabertura do teatro Castro Mendes, sinfônica se recusa a ensaiar


A poucas horas da apresentação de reabertura do Teatro Municipal José de Castro Mendes, em Campinas (SP), a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), que inaugura o novo espaço na noite desta quarta-feira (5), não realizou o ensaio final no palco da sala de espetáculo por falta de condições adequadas. Após cinco anos fechado, o teatro seria reinaugurado no dia 29 de novembro, mas a data foi adiada porque as obras não foram concluídas a tempo, o que causou prejuízo para artistas.
De acordo com o presidente da Associação dos Músicos da OSMC, Walter Valentini, quando os 119 integrantes da orquestra chegaram ao local por volta das 8h, ainda havia muita poeira, cheiro forte de tinta e de cola, além de fiação exposta, que comprometeriam os trabalhos e os instrumentos. "Não tínhamos condições para ensaiar", lamenta.

3.12.12

Itaú Personnalité patrocina nova transmissão de concerto da Osesp pela internet


No próximo dia 8 de dezembro, o Itaú Personnalité proporcionará pela segunda vez neste ano uma transmissão ao vivo pela Internet de concerto da Osesp. O patrocínio do Itaú Personnalité viabiliza essa ação. Ela está programada para as 16h30 do dia 8/12, quando a Osesp se apresentará na Sala São Paulo, sob a regência de Marin Alsop.
A transmissão, com captação em HD, será feita pelo site www.concertodigital.osesp.art.br.  A parceria entre Itaú Personnalité e Osesp reforça o papel do banco como incentivador da cultura no Brasil. “A transmissão pela internet é uma forma de democratizar o acesso ao que há de melhor em música clássica no Brasil”, diz Fernando Chacon, diretor-executivo de Marketing do Itaú Unibanco.
Neste ano, a parceria entre Osesp e Itaú Personnalité já propiciou a transmissão ao vivo do concerto realizado em 3 de novembro. Naquele dia, o hotsite da apresentação teve mais de 90 mil acessos. No ano passado, quando foi realizada a primeira experiência do tipo com a orquestra, ela foi assistida por pessoas de mais de 34 países.

Comunicação Corporativa – Itaú Unibanco
(11) 5019-8880/8881 – 
imprensa@itau-unibanco.com.br

Osesp promove Masterclasses a partir de hoje


Eventos, que fazem parte da programação deste ano, são gratuitos e abertos a todos os estudantes e profissionais de música interessados
As inscrições para as quatro Masterclasses, que acontecem a partir desta terça-feira, 6, estão abertas e são gratuitas. O evento, promovido pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) oferecem a estudantes e profissionais de música a oportunidade de aprimorar sua técnica musical.

ASSISTA AO VÍDEO
Aproveite a noite para visitar um museu da cidade
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A solicitação de inscrição deve ser feita através do e-mail academia@osesp.art.br e é obrigatória. Ela deve ser feita até as 16 horas do dia anterior. Informar no corpo do e-mail os dados que seguem abaixo.

Para participação como ouvinte:
- nome completo;
- número de RG e CPF;
- idade;
- instituição, conservatório ou universidade que frequenta ou frequentou e nome do curso.                                                             

Para participação ativa (com apresentação de uma peça)*:
- todos os dados solicitados acima, acrescidos de nome da peça que pretende apresentar, com autor e duração (caso seja necessário trazer pianista acompanhador, informar nome completo e RG do pianista).

*Média de cinco apresentações por masterclass, definidas previamente.

PROGRAMAÇÃO:

06/11 (terça-feira) - 17h


Joel Gisiger - Oboé
Sala São Paulo - Sala Carlos Gomes

Darcio Gianelli - Trombone tenor
Sala São Paulo - Sala do Coro

07/11 (quarta-feira) - 17h 
Horácio Schaefer viola
Sala São Paulo - Sala do Coro

08/11 (quinta-feira) - 17h 

Alexandre Silvério - Fagote
Sala São Paulo - Sala do Coro 

2.12.12

Menina de 11 anos toca violino e faz solo no Nativitaten, em Gramado


Isabel Damas Martins, de 11 anos, toca violino no Nativitaten  (Foto: Felipe Truda/G1)Isabel Damas Martins, de 11 anos, toca violino no
Nativitaten (Foto: Felipe Truda/G1)
O Natal Luz de Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, impressiona não apenas pela beleza dos espetáculos, mas também pelo talento de alguns participantes. Entre os artistas que se apresentam na ópera Nativitaten, a violinista Isabel Damas Martin, aos 11 anos, se destaca tocando como adulta e até faz solo.
Isabel aprendeu a tocar violino há apenas um ano. A facilidade com a música vem de família. Ela é filha de Glédison Martins, o maestro regente do coral de 100 vozes do Nativitaten. “Desde quando eu era pequena, meu pai me ensinou a tocar instrumentos, então foi mais fácil de aprender. Eu toco flauta doce e teclado”, disse a menina ao G1, pouco antes de entrar em cena.
Isabel faz um solo na música Jesus Alegria dos Homens. Ela fica em frente ao pianista e diretor de arte Yanto Laitano, e próxima ao pai, que rege o coral do Programa de Artes Pedro Henrique Benetti. Além de música, a apresentação conta com acrobatas e bailarinos, luzes e fogos de artifício ao redor do Lago Joaquina Rita Bier, em Gramado.


O Violino Vermelho - Violin Red (Completo legendado PT BR) online



Este e outros filmes e tutoriais estão em nosso canal do youtube

29.11.12

Concerto ao vivo ONLINE

A Osesp, com a parceria do Itaú Personnalité, novamente transmitiu um concerto ao vivo, direto da Sala São Paulo,pela internet.

É a tecnologia aproximando a música clássica de um público cada vez maior, ideal compartilhado pela Osesp e pelo Governo do Estado de São Paulo.

Para quem não pôde acompanhar a transmissão ao vivo ou quiser rever o concerto, a gravação estará disponível nesta página até o dia 7 de dezembro.

       



                            Entre e assista:   http://www.concertodigital.osesp.art.br/

27.11.12

Osesp recebe o compositor finlandês Magnus Lindberg




Em uma das semanas mais aguardadas da Temporada 2012, a Osesp recebe o compositor finlandês Magnus Lindberg (foto) para uma série de atividades. Além dos três concertos da orquestra com obras de seu repertório, ele também participa de um encontro com o público (dia 28/11). 
Sob regência do maestro Marin Alsop, o programa conta com obras do Compositor em Residência, Magnus Lindberg e de Sergei Prokofiev.
Horários: qua, às 19h30; dom, às 17h

Nossa Sinfônica de Santo André

Orquestra Sinfônica de Santo André
Regente e Diretor Artístico: Carlos Eduardo Moreno
Regente Assistente: Ugo Kageyama

A partir de 2009, a Sinfônica de Santo André iniciou uma nova fase, com novo regente, nova estrutura e novas metas.Além de manter sua principal característica, a realização de grandes obras sinfônicas, outros projetos artísticos e de ações sociais se apresentaram como importantes complementos: a realização de concertos didáticos com oficinas de pré-formação aos professores, concertos realizados em igrejas - dedicados à terceira idade - e parques, selaram ainda mais o contato da orquestra com o público, e por fim a  compra de equipamentos e instrumental e o incremento de uma administração ágil.

Assistir a um concerto desta orquestra aos sábados tornou-se um disputado evento regular na cidade.

Cada vez mais a OSSA é convidada para  grandes  eventos da música de concerto, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão onde já tocou para mais de 15 mil pessoas, por duas vezes esteve como principal 
atração musical na noite de entrega do Prêmio Carlos Gomes.

Parcerias com a OSESP e seus programas de formação de público nos levaram a tocar para 8 mil crianças e jovens.A participação na temporada de concertos da sala São Paulo aumenta ainda mais a visibilidade e o reconhecimento desta orquestra, hoje considerada como uma das melhores orquestras brasileiras.

O ícone desta gestão artística , foi a conclusão do ciclo completo das nove sinfonias do compositor Anton Bruckner, um feito histórico que a OSSA trouxe para sua tragetória, culminando com a gravação do primeiro CD institucional,financiado  pelo Fundo de Cultura do Município de Santo André,  extraído justamente de concertos que nosso público prestigiou, ao vivo, no Teatro Municipal de Santo André.

Contato:

Orquestra Sinfônica de Santo André
(11) 4433-0737
orquestra@santoandre.sp.gov.br

26.11.12

Quem é Claudio cruz??

Aos 43 anos de idade, 20 deles como spalla da Osesp, Cláudio Cruz comenta nessa conversa sua trajetória como músico. O garoto paulistano, filho do luthier João Cruz, foi aluno de Maria Vischnia e de Erich Lehninger. Chegou à Osesp em 1985, aos 18 anos. Após um período de estudos nos Estados Unidos, precisamente no dia 15 de março de 1990 – véspera de seu aniversário de 23 anos –, Cláudio assinou o contrato para serspalla. Hoje o primeiro violino da nossa Orquestra multiplica atividades musicais. Além do violino (e da viola), tem atividade cada vez mais expressiva como regente; apresenta-se em recitais e em quartetos, no Brasil e no exterior; dá aulas de instrumento e dedica-se ainda à revisão e resgate de obras de compositores brasileiros.
Vinte anos como spalla! Não é pouca coisa. Mas como foi sua entrada na Osesp?A primeira vez que toquei na Orquestra foi em 1985. Ganhei o concurso Jovem Solista da Osesp e, em seguida, o maestro Diogo Pacheco me convidou para o Jovem Solista da Paraíba, com o Maestro Eleazar de Carvalho. Saí de lá membro da Osesp. A Orquestra tinha tração traseira e tração dianteira: nas últimas estantes ficavam os jovens talentos; nas primeiras, os músicos mais velhos, já consagrados, como o Airton Pinto e Clemente Capela. Toquei na fila durante algum tempo e depois saí porque queria estudar. Fiz vários cursos, inclusive fora do Brasil. Tive também uma passagem pela Osusp. Mas toquei na fila da Osesp por uns três anos, a partir de 85. Eu era um menino, tinha 18 anos...
Como foi a volta?Estava em Houston, nos EUA, em 1989, e liguei para a casa do Maestro Eleazar em New Haven, pensando em lhe fazer uma visita. Ele falou: “Professor Cruz, a cadeira de spalla está à sua disposição”. Eu disse que só queria visitá-lo, mas o maestro encerrou a conversa: “Não, o senhor vai voltar para o Brasil, apresente-se em 5 de março. Passar bem”. Fiquei em conflito. Falei com meu pai, falei com meu professor, Kenneth Goldsmith, que me aconselhou a não desperdiçar essa oportunidade. Dia 15 de março de 1990 assinei o contrato com a Osesp.

Eleazar ainda regia.
Trabalhei com ele até 1996. Quando cheguei houve protesto dos mais velhos, achavam que eu não estava pronto para o cargo. O Maestro me chamou e disse que só havia uma solução. Perguntou qual concerto eu tocaria na próxima semana, pois estava cancelando o solista. Argumentei que não havia tempo razoável para me preparar, mas a resposta foi: “Diga qual o concerto”. Continuou me pedindo nomes de obras que eu tocasse, mudou todo o repertório das apresentações do ano: seriam em grande parte peças com solos de violino. Disse que voltaríamos a conversar após seis meses. Encerrado o prazo, bati em sua porta e ele já estava rindo, disse para eu ficar tranqüilo e voltar ao trabalho.

Você está com 43 anos e há 20 é spalla da Osesp. Hoje, depois de toda essa experiência de vida, quem é Cláudio Cruz para o Cláudio Cruz?Sou filho de um luthier, não fui agraciado com bolsas de estudos, casei cedo, tive três filhos; não tive uma vida muito fácil, mas nunca deixei de estudar, não abandonei o sonho. Tocava em tudo quanto é orquestra e restaurante, até as três horas da manhã, juntava dinheiro e ia para os EUA estudar. Mesmo depois de estabilizado profissionalmente como violinista, ainda fui atrás de aprender a reger. Agora, estou louco para gravar isso, gravar aquilo, tenho muitos concertos para fazer. Então, acho que sou uma pessoa determinada. Essa força que recebo é o traço mais importante da minha personalidade. Eu poderia fazer o que muitas vezes sinto vontade: sentar num barzinho e tomar cerveja a tarde inteira, ver o dia passar jogando dominó, lendo jornal.
Adoro isso. Nunca fiz, mas sei que adoro. Errei muito em relação ao tempo que não dediquei aos meus filhos, à minha esposa, por ficar trancado dentro de um quarto, estudando. Às vezes me arrependo, mas continuo errando. é isso que me mantém e faz com que eu possa brigar de igual para igual com as pessoas que tiveram acesso a professores e oportunidades melhores.
Não posso reclamar. E a melhor sorte que tive foi a Osesp, o cargo de spalla. Enfim, acho que a determinação é importante. Ensino isso aos meus alunos: não desistir, se têm um sonho. Nem sei mais que sonho eu tenho... mas continuo determinado.