25.1.13

Projeto Orquestra' oferece cursos a estudantes de música em Belém


O Projeto Orquestra, da Fundação Carlos Gomes (FCG), abre inscrições para uma nova edição do programa na próxima segunda-feira (28), na sede da instituição, em Belém. O objetivo é preparar estudantes de música para atuarem em orquestras profissionais, que podem se inscrever até o dia 8 de fevereiro.
O programa, realizado em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), foi criado em 2004 para atender os alunos do curso superior de Bacharelado em Música ofertado pela FCG, também em parceria com a universidade.
Os cursos e masterclass oferecidos no período de 18 de fevereiro a 16 de março nesta edição do projeto contam com a participação do maestro inglês Richard Markson, um dos fundadores do Projeto Orquestra. O músico é Senior Fellow do Trinity College of Music em Londres, onde é professor de violoncelo e música de câmara.
A finalidade do projeto é dar oportunidade de ampliação do conhecimento da literatura musical sinfônica aos alunos, proporcionando desenvolvimento técnico no instrumento e aprimorando o trabalho em grupo. Com a metodologia de leitura e análise de grandes obras, o programa trabalha ainda a preparação de regentes de orquestras.
Os cursos e masterclass são abertos aos profissionais e estudantes de música de outros cursos técnicos de Belém. O concerto de encerramento da edição 2013 do “Projeto Orquestra” será dia 15 de março, às 20h, no Theatro da Paz, e contará com os participantes do evento, e ainda com o Madrigal da Uepa e o Coro Carlos Gomes.
Serviço:
“Projeto Orquestra”, cursos e masterclass p/ estudantes e profissionais de música. Inscrições: 28 de janeiro a 8 de fevereiro, de 9h as 13h, na Fundação Carlos Gomes, localizada na avenida Gentil Bitencourt, 909. Informações: (91) 3201-9457 / 9622-6814

Jovem fenômeno do VIOLINO



Brasiliense de 17 anos encantou Leon Spierer durante a primeira Master Classes do Femusc

O nome Leon Spierer identificado na porta de uma das salas do Centro Universitário da Católica de SC, em Jaraguá do Sul, tem um grande peso para quem vive o mundo da música erudita. Na última quarta-feira, ele não era somente representante da Orquestra Filarmônica de Berlim, também estava em posição de ouvinte e conselheiro. Esta é a chance dada pelo Master Classes, programa do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) que reúne músicos avançados para aprimoramento com grandes mestres. Pela primeira vez em oito anos de festival, a aula foi aberta ao público, como forma de divulgar o modelo pedagógico proposto pelo encontro.

Embora muito simpático, Spierer fazia os jovens violinistas suarem de nervosismo. O primeiro a enfrentar a avaliação do argentino foi Ayrton Coelho Pisco, de 17 anos. O estudante de Brasília deixou sob a mesa de Leon sua partitura de “Introdução e Variações sobre o Tema Nel Cor Piu Non Mi Sento”, de Giovanni Paesiello. Enquanto o jovem executou a peça, o argentino quase não parou de inserir anotações nas folhas de papel.

A última nota terminou em aplausos. “Realmente, nós encontramos um fenômeno. Pouca gente pode tocar assim”, elogia o mestre, que perguntou mais de uma vez o nome do adolescente sem entender ao certo a pronúncia. “Quero que anote este nome para mim. Vamos ouvi-lo muito”, insiste o argentino de 80 anos.

A timidez de Ayrton se misturou à emoção. Ainda que aconselhado por Leon a desenvolver maior contato com o público, sua vinda ao Femusc mais uma vez foi recompensada, talvez, com uma medalha extra para ajudar na busca por bolsas de estudos fora do País. Esta é a quarta vez que o brasiliense participa do festival catarinense. “Aqui a gente respira música o tempo todo”, conta o jovem, que talvez não retorne no próximo ano – em fevereiro, ele concorre a uma bolsa nos EUA, país onde a irmã mais velha já atua como violinista, por indicação conquistada no último festival.

Ayrton aprendeu a tocar violino com o pai. As lições começaram quando ele tinha apenas três anos. Suas duas irmãs também o acompanham no instrumento. A mais nova, Arthalides Pisco, de 15 anos, desta vez veio junto ao Femusc. No ano passado, o violinista entrou para o curso de música da Universidade Federal de Brasília (UnB) e também faz parte da Orquestra ArtBrasília, da qual seu pai é maestro. E 2011, ele foi o único brasileiro selecionado para a segunda edição da Competição Internacional de Violino Yankelevitch, na cidade russa de Omsk.

O público do 8º Festival de Música de Santa Catarina pode aproveitar para conhecer outros talentos de violino, viola, violoncelo, piano e oboé no dia 30, às 11 horas, quando ocorre a próxima edição do Master Classes. Os programas de apresentações estão listados no www.femusc.com.br.

16.1.13

Osesp

Osesp abre inscrições para Formação de Coro Acadêmico até 29 de janeiro
Estão abertas as inscrições para jovens estudantes de canto participarem do Coro Acadêmico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Iniciativa inédita da Coordenação de Projetos Educacionais da Fundação Osesp, o Coro Acadêmico será formado por 20 cantores com idade entre 18 e 35 anos e tem o objetivo de treinamento dos bolsistas em prática coral, técnica vocal e conhecimento de repertório sinfônico para coro.

Parte importante de suas atividades será realizar apresentações junto ao Coro da Osesp, dentro da Temporada da Orquestra, além de participar de concertos externos, que fazem parte dos Programas Educacionais. O novo grupo já tem estreia marcada junto à Osesp e Coro, nos concertos de 14 a 16 de março, interpretando a Missa Glagolítica, de Leos Janácek, sob regência de Osmo Vänskä.

São oferecidas 20 vagas para os naipes de soprano, contralto, tenor e baixo, além de bolsa de estudos mensal no valor de R$ 800,00, vale-refeição e convênio médico. O curso terá duração de 11 meses e, ao término do período, o aluno poderá se inscrever novamente para as Audições, caso queira continuar. Cada membro poderá participar até três anos do Coro Acadêmico.

As inscrições devem ser feitas até dia 29 de janeiro de 2013. Mais informações podem ser obtidas no edital completo, ou pelos telefones (11) 3367-9570/ 9606/ 9619, de segunda a sexta, das 10h às 17h (exceto feriados).
Fonte: Assessoria de imprensa - SEC
Data: 14/01/2013

7.1.13

Os tipos de corda



Quais as cordas certas para seu violino? Quais cordas são melhores?
Não há uma resposta correta que sirva pra todos. Cada violino reage diferentemente com diversas marcas de cordas.
Um tipo de corda soa maravilhosamente em um instrumento e estridente, falho ou muito claro em outro violino. Cada instrumento é diferente e único, e a necessidade individual do violinista é importante. Por exemplo, uma corda clássica para violino pode não ser a corda certa para “Blue Grass fiddler” e vice e versa. Alguns instrumentos responderão melhor com algumas cordas do que com outras. As cordas variam em Som, execução, volume e resposta. Cada instrumento é único e cada violinista é único. Abaixo, os três tipos básicos de cordas.

Cordas de Núcleo Sintético

É de longe o tipo mais popular de cordas, porque são mais estáveis que as inconstantes cordas de tripa, tendo muita cor tonal como as cordas de tripa, em geral. Cordas de tripa (naturais) são vistas como tendo o melhor tom, mas precisam ser afinadas com maior freqüência e reagem a mudanças de tempo (clima). As cordas de núcleo sintético: foram inventadas no inicio dos anos 70, quando Thomastik-infeld começou a produzir as revolucionárias Dominant´s, feitas com nylon perlon.
Desde então, fabricantes têm criado várias marcas de cordas de núcleo sintético usando outros nylons de alta tecnologia e materiais compostos. As cordas de núcleo sintético têm a qualidades de som quente das cordas de tripa, e são muito mais estáveis em afinação.

Cordas de Tripa

Por séculos, todas as cordas musicais eram feitas de pura tripa de carneiro – ao invés de tripa de gato, como se acredita popularmente. No século XVI as cordas mais graves (que eram mais finas) eram enroladas com fios de prata para aumentar a massa. Hoje cordas de tripa têm um núcleo de tripa e não são feitas totalmente de tripa.
De acordo com a String Maker Damian Dlugolecki, “Desde que o fio de prata ou cobre é muito mais pesado que a tripa, aplicando uma, duas ou três voltas deste fio revestindo a tripa, você cria uma corda com a mesma tensão e o mesmo timbre de cordas de pura tripa de diâmetro consideravelmente maior”.
Cordas de tripa são conhecidas por serem quentes e ricas em sons com overtones complexos. Cordas de tripa tendem a demorar mais a responder quando tangidas se comparadas às cordas sintéticas, e uma vez tangidas geralmente são estáveis, mas podem reagir a mudanças das condições climáticas e geralmente solicita mais afinação que cordas de núcleo sintético.
Diferentes tensões de corda para cordas de tripa podem mudar a qualidade e a força do tom drasticamente. Geralmente uma tensão corda natural de tensão menor terá menor aplicação de força e som menos brilhante, ao contrário de uma corda mais fina que será mais potente, estridente e com uma tensão maior de corda.
Músicos executando Barroco ou musicas mais antigas geralmente preferem para esse tipo de som de cordas de tripa.

Cordas de Aço

Logo, cordas de aço tornaram-se mais populares que as cordas de tripa entre músicos não clássicos. Cordas feitas de núcleo de aço têm um som direto, claro e com poucos overtones, ao contrário das revestidas que possuem overtones mais interessantes.
São muito mais estáveis na altura que as de tripa, Também duram mais. Possuem som muito brilhante, e algumas vezes fino, a fineza (espessura) pode ser negada com revestimento. São também muito boas para instrumentos menores, de entrada (entry-level) ou iniciantes.

Níveis de durezas das cordas

Muitas cordas estão disponíveis em diferentes espessuras e dureza. Com uma corda espessa, você conseguirá mais volume e melhor ajuste na afinação. Com uma corda fina, você terá um som mais brilhante com menor aplicação de força.