31.8.12

PODE PERGUNTAR

MANDEM SUAS DUVIDAS SOBRE VIOLINO... NO BLOG OU NO EMAIL : VIOLINBRASIL@GMAIL.COM  LEMBRE QUE ESTE BLOG FOI FEITO PARA TIRAR DUVIDAS E AJUDAR AO MAXIMO O ALUNO. NÃO FIQUE COM DUVIDA 

Alfândega alemã pede US$ 500 mil para devolver violino.


Alfândega alemã pede US$ 500 mil para devolver violino.


A Alfândega da Alemanha confiscou um violino avaliado em US$ 1,2 milhão de uma artista profissional japonesa e exige que pague quase US$ 500 mil para devolver o instrumento, informa a imprensa nipônica.
Yuzuko Horigome, residente na Bélgica, fez uma escala no aeroporto de Frankfurt na semana passada depois de ter tocado no Japão, segundo o jornal Yomiuri Shimbun. Quando tentou passar pela porta verde para os viajantes que entram na União Europeia sem nada a declarar, os oficiais da Alfândega a pararam e afirmaram que deveria pagar 190 mil euros de impostos pelo violino Guarnerius de 1741.
Com as multas aplicadas, o total chegou a 380 mil euros (US$ 475 mil), segundo o Tokyo Shimbun. Os oficiais alemães confiscaram o instrumento porque ela não entregou os documentos de compra, de 1986. “O instrumento é minha ferramenta de trabalho. Para os músicos, os instrumentos são como partes do corpo”, disse Yuzuko. “Já passei várias vezes pelo aeroporto de Frankfurt e nunca havia tido problemas assim. Não sei qual o motivo”.
A artista já entregou documentos para provar que é proprietária do violino, mas as negociações são complicadas. Os violinos Guarnerius são considerados os melhores do mundo, ao lado dos Stradivarius e Amati. Yuzuko Horigone já tocou com orquestras de grande prestígio, como a Sinfônica de Londres e as Filarmônicas de Nova York e Berlim.

Polícia alemã encontra violino de R$ 2,3 milhões deixado em trem!


Polícia alemã encontra violino de R$ 2,3 milhões deixado em trem!


Parece mentira, mas parece que esse povo gosta de esquecer violinos milhionários por aí! 
Músico precisou de atendimento médico ao notar que tinha perdido violino.
violino620
Foto divulgada pela Polícia Federal alemã mostra violino avaliado em € 1 milhão (cerca de R$ 2,3 milhões) que foi deixado por um músico em um trem, em Munique; o homem de 55 anos precisou de atendimento médico após perceber que havia esquecido o instrumento, feito na Itália em 1748, num dos trens da cidade após voltar de uma viagem à Ásia (Foto: AFP)
FONTE: G1

Violino avaliado em R$ 28 milhões esquecido no trem!


Violino avaliado em R$ 28 milhões esquecido no trem!


E parece que não vai ser nem a primeira e nem a última vez que iremos presenciar casos tão absurdos quanto esse.
Por Charles Nisz  – sáb, 4 de ago de 2012
Um instrumento musical avaliado em 11 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) foi devolvido na seção de achados e perdidos na estação de Berna, capital suíça, no dia 30 de julho. O violino Stradivarius foi recuperado um dia e meio após ter sido esquecido num trem na estação Kehrsatz norte.
O violino foi emprestado pelo dono ao viajante, um violinista amador. Ele queria estudar uma melodia. Mas ao descer em Berna, o proprietário esqueceu o violino no bagageiro. Ao dar falta do instrumento, o homem avisou a polícia, que revistou os vagões mas não achou o caríssimo violino.
No domingo, 29, o instrumento foi entregue ao serviço de achados e perdidos da  estação pelo mesmo homem que o havia levado. Um Stradivarius pode valer milhões de euros. Durante um leilão de caridade realizado em 2011, um instrumento similar foi vendido por 11,1 milhões de euros.

30.8.12

Descrevendo o Violino


Partes do Violino

    • OuvidosEfes ou Aberturas acústicas são os orifícios que permitem aos sons (vibrações), amplificados pelo corpo do instrumento, atingir o espaço externo e finalmente os nossos ouvidos.
    • Cravelhas são as peças de madeira (quatro, uma para cada corda), onde se fixam as cordas, e são usadas para afinar o instrumento girando-as em sentido horário ou anti-horário, a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os violinos desafinam com facilidade, especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens longas. Um violino precisa ser afinado muitas vezes até que as cordas novas se acomodem.
    • Cavalete é a peça na qual se apoiam as 4 cordas distendidas. A parte inferior do cavalete - dois pequenos pés - fica apoiada no plano harmónico do violino (tampo superior - o inferior chama-se fundo). Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. O cavalete transforma as vibrações horizontais em verticais e depois transmite as vibrações das cordas para o corpo do violino.
  • Cordas: Antigamente eram feitas de tripa de carneiro. Hoje são de aço cromado ou de material sintético, revestidas com uma fita metálica de alumínio, níquel, ou, as melhores, de prata. A afinação padrão para as cordas seguindo por ordem de espessura é Mi (1ª corda, a mais aguda), Lá (2ª corda), Ré (3ª) e Sol (a 4ª corda, a mais grave).
  • Estandarte é uma peça aproximadamente triangular que fixa as cordas na extremidade oposta ao braço.
  • Fixo é um pequeno acessório metálico que se prende no estandarte, no furo correspondente às cordas. Possui um parafuso que ao girá-lo, permite precisão na afinação da corda.
  • Queixeira: Peça anatómica que serve para o violinista acomodar de maneira mais confortável o violino ao queixo. Foi inventada pelo alemão Ludwig Spohr.
  • Arco é feito de madeira (os melhores em Pau-Brasil pernambucano). Fios de crina de cavalo (ou de plástico tipo nylon) são ajustados às duas extremidades desta peça de madeira, longa e curva, com cerca de 75 cm de comprimento. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som e o ajuste da sua tensão é feito por um parafuso colocado no talão, a parte segurada pela mão direita do violinista. A outra extremidade do arco denomina-se ponta. O arco do violino é como a respiração para os cantores ou instrumentistas de sopro. Os seus movimentos e sua articulação constituem a dicção dos sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. Todas as nuances sonoras, colorido e dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas à relação existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos sincronizados da mão esquerda junto com a mão direita.
  • espaleira é um acessório utilizado para apoiar o violino ao ombro do musico. Não é um acessório obrigatório, é utilizado apenas quando o músico não consegue apoiar o violino ao ombro.
Posição Correta
Corpo erecto e busto para frente. As pernas devem ficar um pouco abertas para estabilizar o equilíbrio do corpo. Motivo: Quando o movimento do arco for rápido, o braço direito terá maior facilidade para executar as notas. O peso do corpo deve ficar apoiado nas duas pernas. Porém, em passagens mais aceleradas, pode-se jogar o peso só no pé esquerdo.

Posição do violino no corpo

O violino deve ser colocado em cima da clavícula esquerda e apoiado de leve no ombro esquerdo.
O braço esquerdo deve estar na mesma direcção do pé esquerdo.
Inclinar o violino para o lado direito. Puxar a queixeira e encostá-la no queixo, para manter o violino horizontalmente. Não levantar nem baixar o ombro esquerdo; deixá-lo solto. A técnica do violino é muito delicada. Forçando-se o ombro, o movimento dos braços será impedido. Se o ombro for baixo, usar almofada (Espaleira) , para não forçar o pescoço nem o ombro. A almofada serve para adaptar o instrumento ao corpo do aluno. A queixeira deve ser adequada a cada pessoa para que o violinista fique bem à vontade.
Quando segurar o violino a posição tem de ser natural, isto é, sentir o violino como se fosse uma parte do corpo. Observadas as posições acima explicadas e o arco tocado com leveza, liberdade, harmonia de movimentos e perpendicular em relação à corda, é mais fácil tocar o instrumento.

Como usar a mão esquerda

O cotovelo esquerdo deve situar-se por baixo do tampo do violino, inclinado para a direita. Para facilitar a movimentação dos dedos esquerdos, o pulso deve estar na mesma direcção do antebraço e completamente relaxado.
A conjuntura dos dedos esquerdos deve estar na altura das cordas. Os 4 dedos (indicador, médio, anelar e mínimo) devem estar encurvados. Colocá-los na direcção da corda, para depois pousá-los.
O polegar deve estar apoiado ao de leve no braço do violino, na direcção entre os dois primeiros dedos (indicador e médio). O polegar deve estar assim para que os 4 dedos restantes se apoiem com a mesma força nas cordas. Se alguém tiver o polegar maior, este sobressairá para cima do braço do violino junto à corda sol.
Quando as cordas forem abaixadas pelos dedos, cuidado para não endurecer as falanges dos dedos, nem o cotovelo. Os dedos devem ser colocados sem força, de modo leve sobre as cordas. Quando os dedos não estão sendo usados, deixá-los na posição natural, isto é, encurvados.

Como pegar o arco

Deixar o braço direito solto, como se estivesse a andar. Pegar no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição. Isto facilitará a movimentação do arco nas cordas.
(Deixar todo o peso do braço sobre o arco, como se o braço estivesse morto).
Forma igual à anterior, com as duas falanges do polegar um pouco curvadas. A extremidade do polegar deve estar na extremidade do talão, deixando o polegar metade para a madeira do arco e metade para o talão. O polegar deve estar perpendicular em relação ao arco.
Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 1ª falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma arredondada, perto do botão do arco, e segurando pela ponta. O dedo anelar é deixado naturalmente. O polegar deve estar no meio do dedo indicador e do médio, só que do outro lado do arco.
Segurar o arco correctamente é muito importante para uma boa execução. O indicador direito controla a pressão do arco nas cordas, o que afecta o volume e o timbre do instrumento. O violinista precisa manter todo o corpo relaxado, à vontade.
É importante dizer que o dedo indicador e o dedo mínimo promovem funções importantes na intensidade do som obtido. Estas funções são chamadas de pronação e supinação,que são feitos através da ´´rotação´´ do ´´antebraço´´.
Pronação
A pronação é o movimento de pressionar o dedo indicador no arco (rodar o antebraço para o lado esquerdo gerando pressão no dedo indicador), aliviando a pressão exercida pelo dedo mínimo (mindinho). Este movimento, juntamente com a velocidade com que o violinista fricciona o arco nas cordas, acarretará uma maior intensidade do som.
Supinação
A supinação é o movimento de pressionar o dedo mínimo no arco (rodar o antebraço para o lado direito) aliviando a pressão do dedo indicador, fazendo com que o som seja menos intenso. NOTA: Não é necessário fazer pressão com o dedo mínimo, pois o próprio peso do talão é suficiente para a intensidade do som.
Observação: Ponta do arco: Pronação. Talão do arco: Supinação.
É importante para o violinista dominar estas técnicas, aliadas com outras, para uma melhor qualidade nas execuções.

Técnicas do violino


  • Pizzicato (beliscado)[produzido pela mão direita]: Os violinistas nem sempre usam o arco quando tocam. O pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente o pizzicato se estende pela melodia inteira, e quando se lê na partitura a palavra arco os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.
  • Vibrato (vibrado) [produzido pela mão esquerda]: Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum, e o de braço é para expressar com certa força, paixão, drama um trecho. É usado sobretudo em notas longas.
  • Corda dupla[ técnica de arco]: Significa tocar, ao mesmo tempo, em duas, três cordas ou até mesmo quatro cordas, e consequentemente duas, três ou quatro notas (sob a forma de acordes), de uma só vez. É possível tocar três ou quatro cordas simultaneamente, sob a forma de acordes, porém pode-se sustentar apenas duas adjacentes.
  • Harmônico ou Flautado [produzido pela mão esquerda]: Notas suaves produzidas pelo toque muito leve com a polpa dos dedos em pontos estratégicos sobre a corda. Assemelham-se às notas da flauta e são usadas com mais frequência na música moderna.
  • Glissando (deslizando)[produzido pela mão esquerda]: O violinista escorrega o dedo sobre a corda, tocando todas as notas dentro do intervalo tocado, o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos. Os glissandi aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.
  • Sul ponticello (sobre o cavalete)[técnica de arco]: Indica que o violinista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre brilhante e estridente.
  • Sul tasto (sobre o espelho) [técnica de arco]: Indica que o violinista deve tanger o arco próximo ao espelho, o que origina um timbre velado e mais suave.
  • Coll Legno - Termo italiano que significa Com a Madeira. Este golpe de arco consiste na rotação da vara de modo a percutir as cordas com a madeira da mesma. Frequentemente utilizado em orquestra.

29.8.12

Execução


A execução mais comum é a fricção do arco nas cordas. Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre as cerdas uma resina chamada breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre as cerdas e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos abaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

categorias do seu violino


Nilson Fractucello


Violinos Categoria C

Alguns modelos de Parrot, alguns de Roma, alguns de Cremona, Michael, alguns modelos de Eagle e alguns modelos de Mavis. São violinos feitos com as madeiras corretas, ou seja, Abeto e Atilo. É a categoria mais simples, já que são feitos com madeira de classe C. Ou seja, elas são de madeira correta, mas não são rajadas naturalmente. Seu processo de construção segue a linha de montagem, ou seja, tudo é feito às pressas, e não recebe os devidos cuidados necessários, como medidas e acabamento. Seu verniz é sintético, o que abafa um pouco o som do instrumento.
Eagle VE 431
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe C
Acabamento Externo: Classe B
Desempenho: 6,0
Nota final: 6,0
Preço Médio: R$ 320,00
Eagle VK 441
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe C
Acabamento Externo: Classe B
Desempenho: 6,5
Nota final: 6,0
Preço Médio: R$ 380,00
Mavis MV 1414
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe B
Desempenho: 6,0
Nota final: 6,0
Preço Médio: R$ 290,00
Mavis MV 1415
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe B
Desempenho: 7,0
Nota final: 6,5
Preço Médio: r$ 330,00
Michael VNM47
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe C
Acabamento Externo: Classe B
Desempenho: 7,0
Nota final: 6,0
Preço Médio: R$ 380,00
Parrot (não tem modelo de série)
Obs: Por não possuir n° de série, só quem entende de olhar as madeiras acertará sua compra. Violinos abaixo de R$ 190,00, desconfie. É quase certo que é de madeira categoria E. Mas tem uns modelos de Parrot que seguem a categoria C.
Madeira: Classe C
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe C
Acabamento Externo: Classe C
Desempenho: 6,0
Nota final: 6,0
Preço Médio: R$ 200,00
Nhureson
Madeira: Classe D
Verniz: Classe D
Acabamento interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,0
Nota Final: 6,0
Preço Médio: R$ 400,00

Violinos Categoria B

Eagles VK 244, VK 644, VE 744, Mavis e Michael. São violinos feitos com as madeiras corretas, mas essas, de classe B. São naturalmente rajadas, e mais selecionadas. O processo de fabricação é o mesmo, mas recebe um pouco mais de cuidado que a linha anterior, mas ainda assim podem vir com espessura de tampo incorreta. Seu verniz também é sintético, mas um pouco mais fino que o da categoria anterior. Seu acabamento é visivelmente melhor, mais bem-feito, o que dá uma beleza extra ao instrumento. A sonoridade é um pouco mais apurada.

Eagle VK 244

Madeira – Classe B
Verniz – Classe C
Acabamento Interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,0
Nota final: 7,0
Preço Médio: R$ 480,00
Eagle VK 644
Madeira – Classe B
Verniz: Classe C
Acabamento Interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,0
Nota fina: 7,0
Preço Médio: R$ 580,00
Eagle VE 744 
Madeira: Classe A
Verniz: Classe C
Acabamento Interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,0
Nota final: 7,0
Preço Médio: R$ 680,00
Mavis MV1416
Madeira: Classe B
Verniz: Classe B
Acabamento interno: Classe B
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,5
Nota final: 7,0
Preço Médio: R$ 690,00

Violinos Categoria A

Antigos de fábricas hoje extintas, como a Alemã Hofner, por exemplo, e alguns modelos profissionais de fábricas atuais. São violinos feitos de madeira classe A. Têm um processo de fabricação mais artesanal, mas não totalmente. A madeira é selecionada e possui um rajado natural. O acabamento é visivelmente bom, e o verniz é sintético, mas mais refinado. Por serem usados, possuem um som mais amadurecido. Possuem som limpo, com volume e equilibrado. Geralmente são alemães, italianos, franceses ou da Tcheco Eslováquia.
Eagle VK 544
Madeira: Categoria A (fundo inteiriço)
Verniz: Classe C
Acabamento Interno: Classe A
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 7,5
Nota Final: 8,5
Preço Médio: R$ 800,00
Mavis MV 1421
Madeira: Classe A
Verniz: Classe B
Acabamento interno: Classe A
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 8,0
Nota final: 8,5
Preço Médio: R$ 1.200,00
Hofner (ano 2000 para baixo)
Madeira: Classe A
Verniz: Classe B
Acabamento interno: Classe A
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 8,5
Nota final: 8,5
Preço Médio: R$ 1.600,00

Gianini 
(ano 1980 para baixo)

Madeira: Classe A
Verniz: Classe B
Acabamento interno: Classe A
Acabamento Externo: Classe A
Desempenho: 8,0
Nota final: 8,0
Preço Médio: R$ 1.800,00

Violinos Categoria AA

Violinos feitos por autores, ou luthiers. O preço vai depender do nome, idade, da madeira, da conservação e do potencial e qualidade de som do instrumento. Todos feitos de madeira classe AA, selecionadíssimas, rajadas vivas, acabamento impecável, feitos à mãos, com suas medidas internas corretas, calibradas e bem-acabadas. O verniz é feito à base de óleo ou de álcool, dependendo do autor, mas o a óleo é melhor e mais bonito. Possuem som limpo, com volume e bem equilibrado. São réplicas ou não de violinos famosos, como Stradivarius, Amati, Stainers, Guarnieris ou outros famosos italianos, alemães e franceses.
Violinos categoria AA
Qualquer um, feito por bom Luthier
Madeira: Classe AA
Verniz: Classe A
Acabamento Interno: Classe A
Acabamento Externo Classe AA
Desempenho: 9,0 a 10,0
Nota final: 9,0 a 10,0
Preço Médio: Acima de R$ 3.000,00

Escolha de Materiais



Madeiras


Madeira classe E: Altamente imprópria para confecção de instrumentos de cordas. Geralmente, Compensado, madeira de construção.
Madeira classe D: Outros tipos que não são Abeto e Atilo. Não são apropriadas para confecção de instrumentos de cordas e arco, por apresentarem baixo desempenho, e por não amadurecerem com o tempo. Geralmente são Pinhos Nacionais, Jacarandá e Cedro Branco. Porém, alguns instrumentos feitos com essa madeira, podem surpreender.
Madeira classe C: Abeto, Átilo. Lisa, sem ou com rajado esporádico, quase imperceptível.
Madeira classe B: Abeto, Átilo. Rajada, porém com baixa acentuação.

Madeira Classe A:
 Abeto, Átilo. Rajada viva, altamente perceptível.


Madeira Classe AA:
 Abeto, Átilo. Envelhecida, selecionada, rajado vivo, chegando a criar um efeito visual quase psicodélico.

Vernizes


Verniz classe D: Sintético, à base de petróleo e P.U., usado na pintura de automóveis. São utilizados para dar uma “beleza falsa” no instrumento. São brilhantes, deixam o violino com uma falsa beleza, mas seu P.U. cria uma casca tão grossa, que blinda o corpo do instrumento, e impede que as vibrações passem através da madeira, e o resultado é o abafamento do som.
Verniz classe C: Semi-sintético. Ainda é artificial, mas mais suave que a classe D. Não cria uma couraça tão forte, pois não possui o P.U. e sua aplicação é feita sem exagero, em camada mais fina. Não deixa o instrumento com desempenho máximo, mas também não chega a abafar o som de maneira significativa.

Verniz classe B:
 Verniz a base de álcool. Possui extratos naturais em sua fórmula, que proporcionam um brilho naturalmente bonito. Não abafa em nada o som do instrumento, pois é mole, e deixa o som “transpirar” naturalmente pela madeira. São de fina aplicação, e opção de algumas fábricas de instrumentos, e alguns luthiers, por possuir secagem rápida.


Verniz classe A:
 Impecável. É o melhor verniz para a finalidade. À base de óleo, segue mais ou menos a mesma fórmula do verniz classe B, porém, o álcool é em bem menos quantidade, o suficiente apenas para a diluição da anilina, pigmentação do verniz. É usado uma quantidade maior de Terebentina, o que ajuda a dar um brilho e uma testura naturalmente sublime. Basicamente é o verniz usado pelos luthiers cremoneses da era de ouro, e usado pelos melhores luthiers atualmente.

Acabamento


Interno Classe C: Geralmente as contra-ilhargas (filetes internos que auxiliam na colagem das faixas com os tampos) não são lapidadas corretamente, deixando lascas à mostra, a madeira, no geral, fica suja, com escritas a lápis ou a caneta, ficam expostas manchas de cola, e talco (utilizado geralmente para a absorção de pontos de umidade). Enfim, é deixado internamente rastros da produção.
Interno Classe B: O acabamento já possui um pouco mais de atenção. As contra-ilhargas recebem mais atenção, e manchas de cola, caneta ou talco são raras, mas podem existir.
Interno Classe A: É o toque do luthier. É uma atenção devida e obrigatória num bom instrumento. Afinal, o instrumento de cordas ideal tem que ser belo e perfeito, tanto por dentro como por fora. Na prática, antes de fechar o instrumento, é recebido uma atenção especial, como remoção total de marcas de produção. A madeira vista através dos furos “f”, ou do furo do botão, mostra-se impecável. Limpa e cristalina como por fora, só que sem o verniz.
Externo Classe C: Geralmente deixa rastros de produção, como anotações ou marcas de caneta ou lápis. A lapidação das bordas e da voluta não é acentuada, e podem possuir falhas e imperfeições.

Externo Classe B:
 Não há rastros de produção, mas podem ter uma falhinha aqui ou ali, indicando que o serviço não foi feito com atenção individual.
Externo Classe A: Totalmente belo. Esse acabamento busca tirar a imperfeição até de detalhes mínimos e quase imperceptíveis. Alguns violinos de fábrica, de modelos mais caros puxados para série profissional, vêm com esse acabamento. E os violinos de luthier, têm por obrigação virem com esse acabamento.

Instrumentos


Classe D: Raríssimas exceções, mas não difícil de encontrar, misturam tudo o que há de inferior na matéria-prima e maneira de construção E pra finalizar, o Compensado é a madeira para sua construção.
Classe C: É uma média da construção e material de categoria mais simples, com exceções em algumas delas.
Classe B: É uma média da construção e material de categoria intermediária, também com exceções em algumas delas, para pior ou para melhor.
Classe A: São instrumentos exemplares, com média alta da construção e materiais utilizados. As exceções negativas são raras.
Classe AA: Impecáveis e perfeitos. Reúnem dedicação na construção, na seleção dos materiais utilizados, e são feitos para fazerem história

As Cordas 2


  • Pirastro Violino: Originalmente vendida como cordas para estudante, o seu preço, quando não proibitivo, não é tão insignificante. No entanto, de todas as cordas sintéticas, esta é provavelmente a mais doce. O que falta em projeção ela cobre em suavidade, doçura. Se você tem um instrumento que precisa de harmonia, ou está cheio de força, mas não tem um tom interessante, estas cordas valem à pena tentar.

  • Pirastro Crhoncor: Cordas de aço da Pirastro. Possuem um som brilhante e forte, e boa resposta às arcadas. É uma das primeiras opções dos violinistas pelo seu custo x benefício. Ideal para abrir o som de instrumentos novos.




  • D’Addario Zyex : As cordas D’Addario Zyex têm um brilho focado na qualidade e deve ser tocada por poucos dias antes de alcançar o seu melhor som. Alguns músicos acham mais difícil alcançar as notas do piano quando usando essas cordas.

  • D’Addario Pro Arte:As cordas D’Addario Pro Arte Soam escuras e suaves, são mais bem utilizadas em violinos com som claro, áspero.

  • D’Addario Helicore: Estas cordas de aço têm som quente, e como todas as cordas de aço, são de boa resposta. Elas mostram overtones interessantes quando comparadas às outras cordas de aço devido seu revestimento único.

  • Larsen (regular): As cordas Larsen são potentes e brilhantes, mas as cordas D e G tendem a perder sua qualidade Sonora rapidamente e de repentinamente. A corda A para viola é popular entre os violistas, no mais alguns instrumentos podem vir a ser muito agressivos. Cordas Larsen tendem a ser das mais caras na sua categoria.

  • Corelli Alliance Vivace : Estas cordas são baseadas em núcleo composto. Quando focada, também provém overtones ricos. Elas tendem a ser mais poderosas em termos de projeção que as cordas Obligato, se não doces também, enquanto não apresenta os “arranhões” que as Evah’s podem trazer para alguns instrumentos. Como as Dominants, elas trabalham bem na maioria dos instrumentos e tem boa durabilidade, longa vida. Também respondem muito rápido em todas as posições.

  • SuperSensitive Red Label: “Estas cordas totalmente metálicas que tendem a ser a preferida de ‘Fiddlers”. São comumente encontradas em escolas de música por causa de uma de suas três: são praticamente indestrutíveis. A outra virtude é que são muito baratas e a terceira virtude é que é muito apropriada pra “fiddling”, no entanto músicos eruditos não gostam destas cordas de som plano, britado, arranhado destas cordas especialmente nas mãos de novatos.
  • Jargar: Fina corda metálica, que possui calor como a supersensitive red label. Alguns violistas são devotos da corda Lá, por causa da habilidade em balancear com outras cordas. Alguns Celistas também apreciam esta corda.

  • Warchal Strings : O fabricante mais recente no mercado das cordas, seus produtos novos são excelentes. O jogo de cordas Ametyst é mais baixo em tensão e muito perto da sensibilidade e facilidade de execução comparada com a Eudoxa. O jogo Karneol tem a tensão maior, mas possui mais brilho e mais overtones. Ela é uma corda altamente ressonante com um longo alcance de cores e modulações. Projeta extremamente bem o som. O jogo Brilliant é como a nova corda de núcleo sintético como a Pirastro Obligato e Evah Pirazzi, mesmo com material e conceito diferente. Casada com o instrumento certo estas cordas oferecem brilho, com um som focado e redondo com muita ressonância. Apresentam grande durabilidade.

  • Mauro Calixtro: Cordas de núcleo sintético. Ao contrário do que muitos pensam, não são cordas de Perlon, e sim, são cordas de nylon. O Perlon é um Nylon especial, que é exclusivo da Dominant Infield. As cordas Mauro Calixtro são consideradas oito ou oitenta. Pois elas têm fácil resposta em todas as notas, e tem um som bem aveludado. Mas em contrapartida, joga o volume de som lá para baixo, às vezes parecendo um som abafado. Para quem não liga para som de baixo volume, são exelentes, ainda mais levando em conta seu custo x benefício. Das cordas baratas para viola e violoncelo, são a melhor opção.
  • Encontrando a E correta para o violino:

É importante encontrar uma corda E que case com seu violino. Nos demais jogos completos de cordas podem ser bons para alguns violinos, para outros o benefício de usar diferentes tipos e marcas de cordas E. Vale a pena ir experimentando. Encontrar a corda E certa para seu instrumento pode mudar a característica de seu instrumento por inteiro.
Algumas companias, como Hill e Westminster produzem boas cordas E, enquanto outras disponibilizam separadamente de seus respectivos jogos de cordas, Goldbrokat E-Strings também são muito boas. Faça um teste! Vale o esforço e o tempo.
Corda E estridente e a solução da Kaplan “Corda – E livre de apitos” Violinos que são muito ricos em overtones, estribilam quase sempre quando tem a corda Mi sendo tangida rapidamente pelo arco ou de repente com troca de corda. A única corda que supostamente garante “non-whistling” é a Kaplan Solutions. Ao menos essa corda promete não ser estridente, com pequena perda em alguns poucos aspectos, e sua projeção tonal é muito pequena.
E também a mesma coisa pode se levar em consideração, em relação a corda A para violas, que são difíceis de se adaptar, e impossível de se achar uma barata. A opção mais usada dos violistas é a da Larsen, que possui um som poderoso.

Créditos

ATELIER DE VIOLINO

As cordas 1


Cordas – Parte 2As maiores marcas de cordas disponíveis no mercado
Dominant: Estas cordas de núcleo sintético testada pelo tempo são uma boa escolha para estudantes ou qualquer um que queira cordas de qualidade por um preço razoável.Cordas Dominant são provavelmente as cordas mais populares do mundo. É a escolha básica de muitos violinistas, incluindo várias combinações com outras cordas. Estas cordas, como todas as cordas de núcleo de perlon, tem grande flexibilidade, núcleo de nylon multi-filamento e serve para artistas que se sentem desconfortáveis com cordas de aço. O som das cordas Dominant é cheio e ambíguo, rico em overtones. É radiante e pode projetar sem soar metálico. Enquanto alguns acreditam que as cordas Dominant são comparáveis em qualidade sonora com as de tripa sem as desvantagens da corda de tripa, outros discordam. No entanto, estas cordas são claramente um degrau acima das cordas de aço mais recentes. Cordas Dominant têm a tendência de “quebra” (unwind, perder o revestimento da corda). São vendidas em três durezas: Alta, média e baixa. Adquira de acordo com seu instrumento ou misture e case. Nota: Você precisará tangê-las por alguns dias para eliminar qualquer sinal de som metálico quando são novíssimas, recém tiradas da embalagem. Elas devem ser trocadas em intervalos regulares para manter a sonoridade.

                Evah Pirazzi: As cordas de núcleo sintético Evah Pirazzi têm um inacreditável e poderoso som, alcance e modulação. Som cheio e afinado, casado com estabilidade e fácil e rápida resposta à execução. Disponível em Espessa, média e fina. Você pode ter um bom som sem muito esforço. Som quente e brilhante, mas devem ser trocadas regularmente. Alguns músicos acham as cordas super-dimensionadas, e maiores tensões podem ser muito grande para alguns instrumentos, novamente demonstrando que o casamento entre instrumento e corda é um desafio.

Thomastik-Vision: A linha Vision de cordas da Thomastik é nova no mercado. Possuem curto período de quebra, grande estabilidade, de fácil execução, e um tom focado, claro, brilhante e aberto segundo o fabricante. Feito com um novo, forte e inovativo núcleo sintético composto, elas são vendidas nas versões Solo (Titanium), Orchestral (Titanium) e “Regular” (não Titanium), a variedade depende do som que se deseja produzir. As cordas Titanium Solo são muito potentes e de som brilhante com muitas modulações e overtones decedentes, no entanto esses overtones podem soar um pouco estridente em alguns instrumentos e alguns músicos acham o tom elevado. A linha Orchestra tem características similares as da Solista, mas são mais quentes e servem como ligação na execução da orquestra, com altas modulações e maior durabilidade da corda. A Linha regular Non-Titanium (sem titânio) é comparada à, mas ultrapassa as Dominats em durabilidade e sonoridade, acreditam alguns. Uma nova versão da Solo, versão das cordas Vision Non-Titanium Regular tem recebido depoimentos favoráveis de alguns músicos. As cordas Vision vêm em três diferentes espessuras e podem ser misturadas ou casadas com outras cordas.
Larsen Tzigane: Estas cordas de núcleo sintético novo têm recebido comentários favoráveis dos violinistas. Elas parecem ter ricos undertones e um bom alcance de timbre para cordas sintéticas, boa projeção e resposta com menos tensão que outras cordas.
Pirastro Passione: Estas cordas de tripa são ainda novas, mas tem recebido comentários favoráveis de alguns músicos. Pirastro gut strings are still new but have received favorable comments from some musicians. A Pirastro diz que estas cordas modernas de tripa têm overtones complexos característicos das cordas de tripa como Eudoxa and Oliv, mas com melhor estabilidade e com quebras menores que as cordas de tripa típicas. Novas revisões parecem concordar. Elas têm maravilhosos undertones sem os típicos problemas de instabilidade de outras cordas de tripa.
Pirastro Eudoxa: Cordas de tripa Pirastro Eudoxa são maravilhosamente ricas, quentes e de som cheio. A resposta tende a ser mais lenta (comparada a Kaplan Golden SPirals, elas tendem a ser mais fáceis de serem tocadas) e elas podem soar abafadas em alguns instrumentos novos. Estas cordas são feitas para compor. São melhores em antigos violinos Alemães e Italianos, mas como regra não deve lhe privar da experiência de provar a riqueza de uma corda de tripa. Nota: Se você está querendo cordas de tripa em sua viola, mas acha a corda C sem resposta, tente diminuir a tensão ou tente a Corelli’s viola gut C strings (Eles tbm fazem a viola gut G string).
Pirastro Oliv: Esta corda excelente de tripa tem mais brilho e rapidez na resposta que a Eudoxa (e mais metais preciosos nos filamentos), mas elas têm um preço de etiqueta alto. Elas podem ser absolutamente fáceis de tocar quando combinadas com um instrumento de cordas combinadas. Qualquer corda de tripa requer algum tempo de uso para esticar a corda (quando a corda fica mais estável), antes desse tempo ela perde o seu potencial.
Pirastro Wondertone Solo: Estas cordas deveriam ser as melhores entre duas grandes: Evah Pirazzi e Obligato: A cor e a força da Evah com a riqueza e escuridão das Obligatos, simultaneamente ser como as Vision, tendo um período de quebra menor com extrema estabilidade. Elas acompanham isso de perto, mas a conseqüência é menor poder que as Evah, são algo como arranhado no início. Depois de tocadas o som torna-se redondo. São claramente estáveis e se ajustam muito rápido. A corda Sol pode ser um pouco quadrada, e ambas as cordas Mi que vem com o jogo de cordas, apitam muito na maioria dos instrumentos. A corda Mi da Hill trabalha melhor. É melhor para instrumentos novos que precisam de maior profundidade. Duram bastante tempo.
DlugoleckiAs cordas Dlugolecki’s são consideradas por muitos como sendo as melhores cordas de tripa do Mercado. Ele faz as cordas tanto envernizadas quanto sem verniz sob encomenda. Cordas envernizadas são boas para músicos que vivem lugares de clima úmido ou que tenham dificuldades em manter o espelho (fingerboard) seco. As cordas Dlugolecki esticam muito rapidamente e tem uma resposta muito boa. Músicos podem solicitar o tipo de tensão no momento da encomenda a um distribuidor de cordas onde tenham poucas opções de cordas de tripa com tensão especificada.
KaplangoldenKaplan Golden Spiral: Estas cordas de núcleo de tripa produzem um som muito rico e quente. Diz-se ser de excelente para solos e ensembles (conjunto). Podem ser difíceis de serem tocadas, a linha Solo é menos difícil.










Obligato: Cordas Obligato de todas as cordas de nucleo sintético parecem ser a mais parecida em sonoridade com as cordas de núcleo de tripa. (não se engane se, no entanto estas não forem a resposta definitiva para as cordas de tripa – ainda não há) Porém, elas são as que apresentam melhor resposta e brilho que as cordas de tripa. A Obligato Mi revestida de ouro é uma corda muito boa, sendo tonalmente menos agressiva que a Eudoxa Oliv Gold E String (apesar de que todas as cordas revestidas em ouro tendem a apitar). Boa para instrumentos com grande claridade





Pirastro Tonica: Uma das respostas da Pirastro para as Thomastik’s Dominants (a outra sendo as cordas Aricore). Este compartilha um monte de virtudes das Dominant, no entanto tendem ter um pouco mais de complexidade e usualmente não sofrem de picos metálicos quando colocadas recentemente no instrumento. Uma corda de proposta múltipla muito boa. Se você pensa que só há Dominant, você deveria experimentar a Pirastro Tonica.

28.8.12

Cuidando do violino


Cuidando do Violino




1. Verifique freqüentemente a posição do cavalete, botão, estandarte, alma, espigão e acessórios, assegurando que estejam na posição recomendada;
2. Mantenha o espelho limpo, caso apareça qualquer deformação ou desgaste leve seu instrumente ao seu luthier para uma revisão;
3. Cuide para que as cravelhas girem com fácil movimento, sem saltos ou rangidos e para que o furo de prender as cordas esteja próximo ao centro do espaço interno da caixa. Estes cuidados evitam problemas com afinação e possível rachaduras na caixa de cravelhas;
4. Ao trocar as cordas do instrumento, aja prudentemente para que a alma não caia, substituindo-as uma a um dando a afinação correta para manter a pressão no tampo. O cavalete deve ser controlado para não inclinar para o lado do espelho perdendo o contato com o tampo;
5. Substitua a crina do arco assim que esta apresentar um maior desgaste evitando o excesso de breu que pode sujar o instrumento e produzir um som desagradável. A demora na substituição da crina pode levar a vareta a se deformar;
6. Sempre que viajar, verifique onde será colocado o instrumento, se estará em ambiente climatizado e devidamente alojado. Nunca deixe seu instrumento no porta-malas do carro;
7. Limpe seu instrumento com um pano seco, limpo e macio após tocá-lo;
8. Guarde seu instrumento e arco em estojo após terminar de tocar;
9. Antes de começar a tocá-lo lave as mãos e não toque as crinas do arco;
10. Quando terminar de tocar afrouxe as crinas de seu arco.

Surgimento do violino

O surgimento do violino

O violino surgiu na Itália no começo do século XVI, como uma evolução de instrumentos de corda friccionada, o rebec, a vielle e a lira da braccio. Gasparo Da Salo (1542-1609), Andrea Amati (1505-1578) e Gaspard Duiffoprugcar (1514-c. 1571) são considerados os nomes essenciais do artesanato (ou lutheria) do violino. Com De Salo e Amati surgem as duas célebres escolas de lutheria, a de Brescia e a de Cremona. Nesta ultima, a dinastia dos Amati atinge sua supremacia com Nicola Amati, neto de Andrea e mestre de Antonio Stradivari (1644-1737). Um outro renomado luthier foi Guarnerius (1698-1744), chamado “del Gesú”. Na França, a lutheria do violino está associada a cidade de Mirecourt e aos nomes de Nicolas Lupot (1758-1824) e Jean-Baptiste Vuillaume (1798-1875) .A forma do instrumento constitui um exemplo de desenho do renascimento italiano, com as considerações de equilíbrio de superfícies e de volumes típicas da época. Aparentemente, as dimensões dos violinos e violoncelos seguem a relação de proporções matemáticas conhecidas como “proporção áurea”. Tudo indica porém que a evolução do instrumento se deteve depois da morte de Stradivari. Algumas mudanças menores foram feitas no século XIX, como na extensão do braço, no ângulo do espelho e na altura do cavalete, com o objetivo de produzir um som mais intenso e brilhante. O fato de o instrumento praticamente não ter mudado em mais de 250 anos ilustra bem o extraordinário nível artístico e tecnológico alcan»cado pelos luthier italianos do século XVI.

Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 2, 2305 (2008)
www.sbfisica.org.br